Partindo de Lisboa e com escala em Munique lá chegamos ao aeroporto de Mombasa (15 Agosto), por esta altura fazia 26h desde que tínhamos saído de Coimbra ... à chegada a nossa única preocupação era que as bagagens se tivessem perdido, mas tal não se veio a verificar.
Logo após termos autorização de entrada no Kenya(visto foi tratado em Portugal), foi-nos solicitado pela alfandega a abertura das malas ...uma delas continha bonés da Leopoldina e canetas do Continente para oferecer aos miúdos, logo ali o policia resolveu ficar com algumas das canetas e teve a sorte de a Raquel também lhe oferecer uns bonés ...quando viu que eu tinha câmara de vídeo, pediu o meu passaporte e escreveu nele " one sony videocam 200euros", ainda hoje não sei qual foi a intenção dele.
À saída do aeroporto, estava um rapaz à nossa espera com uma placa a dizer "Mr Prata", este seria o nosso transfer até o resort.
Já no carro, um Toyota Caldina de caixa automática e vidros fumados (papel autocolante), ficamos a conhecer melhor o nosso motorista, de nome Kalama, solteiro e bom rapaz e que ganhava a miseria de 2 dolares por dia (1,35€), o carro não era dele era do "boss" e o telemóvel também, telemóvel este que tocava frequentemente para saber onde ele andava.
Contra a vontade da Raquel, tratei logo ali de arranjar um esquema para termos transporte a semana toda, kalama disse que eu tinha de falar com patrao "Titto".
A primeira paragem foi o ferry, Mombasa é uma ilha e para entrar ou sair esta é a unica opção, os primeiro a subir para o barco são os carros e depois as pessoas entram nos corredores laterais em baixo e em cima. A travessia demora aproximadamente 20minutos, do ferry seguimos em direcção a umas bombas de gasolina,
quando o Kalama parou o carro disse que queria gasolina para ir até ao nosso hotel e voltar à bomba ?!? Parece que lá os combustiveis são racionados.
A viagem até ao resort demorou ainda 1 hora e picos, para uns miseros 34km de "estrada"!
Coordenadas travessia ferry Google Earth - lat 4° 4'59.10"S / lon 39°39'45.69"L
Nota - Durante o transfer fomos mandados parar duas vezes pela policia, uma à saida do aeroporto e outra antes do ferry, o Kalama não tinha carta profissional e o carro dele não era um taxi, logo não podia transportar passageiros?! Sem problema, a corrupção no Kenya é as claras! uma notita e lá seguimos viagem.
Proximo post - Hotel Baobab Resort
Partindo de Lisboa e com escala em Munique lá chegamos ao aeroporto de Mombasa (15 Agosto), por esta altura fazia 26h desde que tínhamos saído de Coimbra ... à chegada a nossa única preocupação era que as bagagens se tivessem perdido, mas tal não se veio a verificar.
Logo após termos autorização de entrada no Kenya(visto foi tratado em Portugal), foi-nos solicitado pela alfandega a abertura das malas ...uma delas continha bonés da Leopoldina e canetas do Continente para oferecer aos miúdos, logo ali o policia resolveu ficar com algumas das canetas e teve a sorte de a Raquel também lhe oferecer uns bonés ...quando viu que eu tinha câmara de vídeo, pediu o meu passaporte e escreveu nele " one sony videocam 200euros", ainda hoje não sei qual foi a intenção dele.
À saída do aeroporto, estava um rapaz à nossa espera com uma placa a dizer "Mr Prata", este seria o nosso transfer até o resort.
Já no carro, um Toyota Caldina de caixa automática e vidros fumados (papel autocolante), ficamos a conhecer melhor o nosso motorista, de nome Kalama, solteiro e bom rapaz e que ganhava a miseria de 2 dolares por dia (1,35€), o carro não era dele era do "boss" e o telemóvel também, telemóvel este que tocava frequentemente para saber onde ele andava.
Contra a vontade da Raquel, tratei logo ali de arranjar um esquema para termos transporte a semana toda, kalama disse que eu tinha de falar com patrao "Titto".
A primeira paragem foi o ferry, Mombasa é uma ilha e para entrar ou sair esta é a unica opção, os primeiro a subir para o barco são os carros e depois as pessoas entram nos corredores laterais em baixo e em cima. A travessia demora aproximadamente 20minutos, do ferry seguimos em direcção a umas bombas de gasolina,
quando o Kalama parou o carro disse que queria gasolina para ir até ao nosso hotel e voltar à bomba ?!? Parece que lá os combustiveis são racionados.
A viagem até ao resort demorou ainda 1 hora e picos, para uns miseros 34km de "estrada"!
Coordenadas travessia ferry Google Earth - lat 4° 4'59.10"S / lon 39°39'45.69"L
Nota - Durante o transfer fomos mandados parar duas vezes pela policia, uma à saida do aeroporto e outra antes do ferry, o Kalama não tinha carta profissional e o carro dele não era um taxi, logo não podia transportar passageiros?! Sem problema, a corrupção no Kenya é as claras! uma notita e lá seguimos viagem.
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